segunda-feira, 7 de junho de 2010

SINOPSE

Trata-se de um romance ficcional e o princípio cujo qual se justifica a estrutura argumentativa dessa ficção é a constituição do universo que nos rodeia. Compõe-se, basicamente de dois planos: um material ou plano visível, sensível, físico, mensurável ─ onde a energia se condensa em matéria. ─ e o outro, o da essência, o plano invisível, imensurável ou inteligível, ─ onde a energia sibila em diferentes freqüências. ─ donde a nuvem sinestésica dos anjos permite-os a onisciência, o aprendizado através de experiências vividas ou não, rumo a um futuro evolutivo ainda desconhecido.
O homem enquanto matéria ─ por seu corpo físico e biológico ─ está pertinente ao mundo sensível, ao plano da matéria. Por sua vez o anjo, enquanto essência, pertence ao invisível, o plano da essência, ou ainda, ao Firmamento.
À mais importante criação divina, simples e ignorantes, compete, unicamente, o propósito da evolução, da assimilação dum amor supremo, sufocado pelos lascivos prazeres do pecado, em um plano de expiações e provas. Sujeitos ao carma, ou seja, ao retorno de todo e qualquer sentimento ou ação lançados por ela própria.
O diário póstumo de Ícaro conta a história do amor entre almas gêmeas geradas de um mesmo sopro, porém, separadas pelo fato carnal.
Ao deleitar-se nos prazeres viciosos do corpo biológico, sua metade, Adina, estimula-o a condensar–se em matéria e com isso a propagação de um destino tórrido e falido ao qual ele arriscar-se-á ao não cumprimento. É nesse contexto que os amantes se reencontram em destinos diferentes e uma paixão transcendente em comum.
Num labirinto de situações complexas e em plena escuridão de conhecimento, eles seguem, alheios a verdade de tudo e aos propósitos de suas respectivas existência.
Ícaro deve, agora, cumprir o destino que ele mesmo traçou e desconhece, custe o que lhe custar. E nem mesmo o matrimonio entre ela e seu melhor amigo será motivo suficiente para fazê-lo hesitar.


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